terça-feira, 17 de julho de 2012





EEEFM "Ecoporanga", leva dois participantes para o  
II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

Educação para a vida: em busca da formação crítica

Visões fortes de assuntos diferentes, mas que, trabalhados em conjunto, resul­tam numa ação comum. A Conferência Temática III: Educação, Tecnologia e Sus­tentabilidade, que aconteceu na manhã de quinta-feira (31), foi surpreendente e emblemática. Os debatedores Enrique Leff e Jon “Maddog” Hall falaram sobre o poder do capitalismo em criar currículos que visam à formação do trabalhador para o mercado de trabalho e não para a vida. O diretor-executivo da organização Li­nux Internacional, Jon Hall, enfatizou que o Brasil precisa construir o seu caminho e crescer na direção certa. Para ele, é fun­damental que as universidades e o ensi­no técnico ensinem os estudantes a serem críticos através do aprendizado para a vida. “O uso de softwares livres instiga o estudante a pensar livremente e adequar as ferramentas de tecnologia de acordo com as necessidade da sua comunidade.” O sociólogo ambientalista Enrique Leff foi profundo na análise da relação do ho­mem com as tecnologias e as relações individuais. “A crise ambiental reflete a crise civilizatória. Os seres humanos construíram um mundo que culminou na crise da condição humana no planeta.” Essa organização de mundo global que criou o “Homo economicus”, segundo Leff, transformou a relação social, e a educação tem um papel fundamental no processo de reversão ao preparar as pessoas para o pensamento crítico com ideais que transfor­mem o mundo. O segredo é treinar o pen­samento, mas esta tarefa não acontece so­mente nas universidades. O conhecer é uma experiência vitalícia e precisa ser trabalhada em casa, pelos pais, na visão do sociólogo.Ao final, a conclusão unânime dos debate­dores foi em torno da caminhada necessária para a reconstrução de uma geração mais crítica, questionadora, reflexiva e que só será possível com mudanças significativas na forma de fazer educação.
 
Educação, tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento foram foco dos três debates realizados nesta quinta-feira, dia 31, no Fórum. No debate “Educação profissional no contexto da reestruturação produtiva”, o brasileiro Marcos Troyjo analisou que o mundo está prestes a viver um processo de “desglobalização” por causa do fortalecimento do estado-nação e do sentimento de “local conteudismo”.
“Isso pode levar a deficiências do sistema econômico mundial, onde prevalecerá a tônica individualista”, analisa Troyjo, que participou do debate com Fernando Rodal (Uruguai), Prisca Kergoat (França), José Segovia (Espanha) e Marcelo Feres (Brasil).
No debate “Juventude, tecnologias e inovação”, Juana Sancho (Espanha), Alberto Croce (Argentina) e Fernando Costa (Portugal) concluíram que as tecnologias são um instrumento para a formar os jovens e melhorar o diálogo entre alunos e professores, mas não resolvem sozinhas os problemas da educação.
A polarização entre ideologias distintas marcou o debate “Educação profissional e desenvolvimento sustentável”. Alexandre Leripio (Brasil) defendeu que fazer o jogo do mercado é fundamental para não “pregar no deserto”. Do outro lado, Graciela Mandolini (Argentina) e Maria Durán (Colômbia) acreditam que o sistema capitalista é incompatível com o desenvolvimento sustentável, sendo a “sustentabilidade” um discurso apropriado indevidamente pelos organismos do mercado.
Debate 9 encerrou a programação de ontem

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Programa que democratiza acesso ao ensino técnico está pronto para vigorar

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 13, em entrevista coletiva em São Paulo que uma das marcas de governo será o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), conjunto de ações voltado para democratização do acesso à escola técnica.

Ele afirmou que o programa terá várias possibilidades de oferta, com ênfase no ensino técnico público, mas também na formação profissional para o trabalhador e beneficiários de programas de transferência de renda.

“Envolverá várias instituições públicas, bolsas e financiamento, as mesmas soluções clássicas dada ao ensino superior, com são o ProUni [Programa Universidade para Todos], Reuni [expansão das universidades federais], Fies [financiamento ao estudante], Universidade Aberta”, explicou ele. O ministro disse que o programa deve sair depois que a presidenta Dilma Rousseff voltar da China. “Já está em análise econômica. Assim que ela tomar a decisão, já está pronto para anúncio.”

O Pronatec se insere no conjunto de ações do governo federal voltadas para a ampliar a oferta de educação profissionalizante no país. Além de gerar e financiar um milhão de vagas no ensino técnico para estudantes e trabalhadores desempregados, ações já em curso como o Brasil Profissionalizado e a expansão da rede federal de educação profissional serão beneficiadas com o programa.

Projeto Xadrez toma conta da EEEFM "Ecoporanga"

A Professora de Matemática Glaucia coordena, junto com a equipe pedagógica o projeto de Xadrez no espaço escolar e vê mudar a rotina da escola com atividades variadas.


Alunos do 1º Ano trabalhando Xadrez e o uso das tecnologias




Ambiente mais feliz estampado no rosto dos alunos



Professor Carlos de Educação Física capacitado pela SEDU ensina alunos e professores



Dentre os beneficios que traz a prática do Xadrez estão: Raciocinio, Estratégia, Concentração, Desafios-Problema


Alunos do Ensino Médio Integrado irão participar da As provas serão realizadas no dia 21/05/2011



e se informe, baixe provas e comece a estudar e vamos juntos conquistar uma vitória.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância


O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ensino Médio Integrado em ALTA


MEC quer ensino médio integrado com o técnico



Proposta do ministério prevê modelo com aulas em turnos diferentes, para reverter as altas taxas de abandono. Em 2009, 11,5% dos 7,9 milhões de estudantes do médio abandonaram os estudos. No ensino fundamental, os índices de abandono foram de 2,3%, dos 17,2 milhões de alunos dos anos iniciais (1º ao 5º ano) e 5,3%, dos 14,4 milhões de estudantes dos finais (6º ao 9º ano).



A proposta do MEC ainda é vaga e não deixa claro se o modelo seria obrigatório para todas as escolas. Isto gerou incerteza entre especialistas do setor, devido à complexidade da aplicação. A ideia de o aluno cursar o médio em um turno e fazer o técnico em outro requer formação de professores, parcerias com governos e prefeituras e altos investimentos em infraestrutura nas escolas.



Presidente Dilma já deu sinal verde - Apesar disso, Haddad já apresentou o projeto à presidente Dilma Rousseff, que deu sinal verde para encaminhar a proposta à equipe econômica. Na avaliação do ministro, mesmo com a ampliação do número de escolas técnicas federais no governo Lula, o avanço é pequeno na integração do ensino médio com o técnico. – O ensino médio precisa de uma injeção de ânimo muito forte – afirma o ministro da Educação. Ainda não há estimativa de custo nem forma definida de aplicação da medida.



Haddad disse que, além das 354 escolas técnicas federais, poderiam participar do projeto mais 500 escolas do Sistema S (Senac, Senai, Sesc, Sesi, etc) e mais 500 do programa Brasil Profissionalizado (200 a serem criadas). A carga horária complementar seria composta por disciplinas relacionadas ao curso escolhido, mais atividades complementares de esporte e cultura. O ensino técnico é restrito no país, porque faltam vagas para todos os estudantes interessados. Enquanto 8,3 milhões cursam o ensino médio, 861 mil fazem o profissionalizante, o equivalente a 10,3%. Dos que estão no nível técnico, 60% começaram depois de terminar o médio. Para alterar o quadro, o governo terá um desafio pela frente. Em média, cada escola federal oferece 1,2 mil vagas, número insuficiente para atender a demanda. Em algumas unidades, a concorrência é tão acirrada para alguns cursos quanto para vestibulares federais. No Estado, são 1,6 mil estudantes matriculados no ensino médio integrado do Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC), que oferece 422 vagas nesse modelo. No último processo seletivo, O curso mais concorrido foi o de Edificações – 15,53 candidatos para cada uma das 32 vagas oferecida